Disciplinas

Ementário das Disciplinas

DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS

DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS

  1. Cotidiano na Educação Básica

O cotidiano como lócus de ação e investigação. Diferentes abordagens teórico-metodológicas de investigação. Sujeitos da escola. Cultura e conhecimento na escola. Currículo, diálogo e diferença. Currículo como construção cotidiana. Afastamentos e aproximações entre diferentes matrizes epistemológicas referentes a ensinar e aprender. Repercussões para o cotidiano escolar. Avaliação: interfaces com o fracasso e o sucesso escolar. Saber, não-saber, ainda-não-saber: avaliação e investigação. Avaliação para a regulação de aprendizagens e avaliação para a excelência.

  1. Educação e Ensino no Brasil

Educação? Educações. Breve história da escolarização no Brasil. As lutas por educação. Direitos atuais e horizontes. Políticas curriculares no Brasil e o ensino fundamental: diretrizes e organização curricular. Sistemas de avaliação. Financiamento público.

DISCIPLINAS ELETIVAS

  1. A insubordinação criativa na docência: fundamentos e desafios na Educação Básica

Insubordinação criativa nas pesquisas em educação. Insubordinação criativa como prática docente. Produção de outras docências. Identificação da insubordinação criativa no cotidiano escolar. Autoformação docente. Complexidade educativa. Ação reflexiva para a subversão responsável. Autonomia, criatividade e trabalho colaborativo.

  1. Abordagens Representacionais: subsídios e fundamentações para projetos escolares

Representações Sociais (TRS). Abordagens e instrumentalizações sobre a TRS. Embasamentos, processos e técnicas investigativas em Representações Sociais (RS). Aplicações da Teoria das Representações Sociais no campo educacional. Aspectos da pesquisa no cotidiano escolar, por meio dos atores e objetos que produzem ações, práticas e processos relacionais que criam e recriam, formam, mantém e transformam as condutas produtoras de saberes do senso comum e do conhecimento científico, no âmbito escolar. Processos de partilha social, construção cognitiva, afetiva e de significação das RS no ensino, na aprendizagem, na gestão e nas redes de socialização escolar.

  1. África(s) e Afro brasilidade(s) na Educação Básica

O curso é permeado por uma reflexão continua acerca dos processos de (re)produção identitária e de poder na educação e no(s) currículo(s), o que permite por sua vez a problematização da História da África especialmente frente ao Ensino Fundamental e a sua relação com a Formação Inicial e Continuada de Professores. Objetiva-se abordar algumas das principais discussões e produções acerca do Ensino de História da África refletindo sobre conceitos fundamentais e temas no tempo e suas possíveis abordagens em sala de aula.  Pontuar, para além de temas da História Africana,  aspectos do contexto atual  da Educação Básica relacionando-os como os limites da perspectiva sobre o Ensino de História da África, do Currículo para a Educação Básica e seus impactos na formação, olhares e práticas docentes/discente.

  1. Alfabetização e linguagem nos anos iniciais

Dimensão histórica da relação escola e alfabetização. Concepções de alfabetização e de aprendizagem, perspectivas de abordagem dos processos de construção da leitura e da escrita: a psicolingüística, os estudos construtivistas, sócio-interacionistas e a abordagem discursiva; o conceito de letramento e suas implicações para a prática alfabetizadora. A linguagem como objeto de conhecimento: língua e linguagem. Relações entre oralidade e escrita. Variação lingüística e língua padrão. O conceito de diálogo e a constituição da linguagem.

  1. Arte Cultura e Ensino

Arte e visualidade: abordagens estéticas para leitura da imagem; poéticas e linguagens híbridas.  Arte e historiografia: abordagens conceituais e estéticas; cultura visual da contemporaneidade.  Arte e culturas do Brasil: cultura popular; manifestações imateriais; patrimônio cultural; interculturalidade e multiculturalidade.  Arte e ensino: histórico e abordagens do ensino de artes visuais; as leis e as diretrizes do ensino de Artes; percursos dialógicos entre arte e componentes curriculares na educação básica; educação não formal em espaços culturais; abordagens metodológicas de ensino aprendizagem; processos de avaliação no ensino da arte.

  1. As ciências da natureza e o ensino: aspectos históricos, filosóficos e curriculares

A ciência na antiguidade e na Idade Média. Elementos de história, filosofia e a natureza das ciências. Epistemologia da Ciência. Relações entre as Ciências e outras áreas do conhecimento. Discussão de episódios históricos relevantes para a elaboração de unidades didáticas de ensino de ciências da natureza. Aspectos históricos e curriculares do ensino de ciências naturais no Brasil: legislação, programas e livros didáticos.

  1. Aspectos fonológicos e morfológicos que subsidiam o processo da alfabetização

Aspectos estruturais da língua portuguesa. Fonemas e morfemas: análise estrutural. Padrão silábico. Vocábulo fonológico. Vocábulo morfológico. Conceito de palavra. Oralidade e escrita.

  1. Atividades Práticas e o Ensino e a Aprendizagem de Química

Documentos legais; Definições de atividades práticas; Atividades práticas no ensino de Química e a visão deformada da Ciência; Atividades práticas e a formação docente; Atividades práticas investigativas para o ensino de Química; Níveis de abertura nas atividades práticas investigativas; Planejamento de atividades experimentais investigativas; Atividades laboratoriais e experimentais.

  1. Avaliação de Materiais Curriculares no Ensino das Ciências e Inserção de laboratórios didáticos de Ciências na Educação Básica

A construção do livro didático; Plano Nacional do Livro Didático; critérios para a escolha do livro didático de ciências. Laboratório de ensino de ciências: montagem, organização, uso e manutenção. Elaboração, seleção e inserção de atividades experimentais no planejamento de ensino das Ciências. A aula com atividades experimentais. Registro e avaliação das atividades experimentais. O uso de materiais alternativos e de baixo custo nas atividades experimentais. Qualidades e limitações das práticas laboratoriais. Normas de segurança para o desenvolvimento de atividades experimentais na Educação Básica. Utilização de recursos computacionais nas salas de aula e nos laboratórios didáticos.

  1. Cartografia Escolar: Metodologias e Recursos Didáticos para o Ensino Básico

O instrumental cartográfico como estratégia de ensino para as séries iniciais do Ensino Fundamental. A construção das noções de espaço na criança e o desenvolvimento das habilidades espaciais dos sujeitos da aprendizagem. Localização e orientação enquanto habilidades básicas. O processo de alfabetização cartográfica. A cartografia como instrumental de “aproximação dos lugares”. A cartografia no currículo do Ensino Básico. Cartografia e interdisciplinaridade. A cartografia nos livros didáticos. O trabalho com mapas em sala de aula. O atlas escolar como recurso didático. As ferramentas digitais para o ensino de cartografia. Os mapas mentais: subjetividade e abstração na representação do espaço.

  1. Cidades Educadoras: Educar e Aprender no Território

Fundamentos teóricos para a construção de uma Educação Integral e Comunitária; Novos sentidos para as práticas/ações docentes; Novas dinâmicas de gestão do conhecimento; A dimensão pedagógica e formativa dos territórios urbanos; Os espaços urbanos entendidos como ‘lócus’ de aprendizagens significativas; A vivência como suporte para práticas formativas emancipadoras; Educação, Cidade e Democracia em uma perspectiva integradora; Dos espaços escolares aos Territórios Educativos; A cultura popular como fundamento de um ensino humanizado; A intersetorialidade como suporte para a construção de Cidades Educadoras; A experiência das Cidades Educadoras no Brasil e no Mundo.

  1. Didática da Matemática

Discussão e análise da organização e dos procedimentos do processo ensino/aprendizagem da matemática, focalizando, sobretudo a construção do conhecimento matemático, os objetivos de ensino, os conteúdos, os métodos e os recursos de ensino e as formas e critérios de avaliação.

  1. Educação, ambiente e sociedade

Saber ambiental, interculturalidade e diálogo de saberes. Educação, emancipação e sustentabilidade. Atores sociais, espaços educativos e a problemática socioambiental local e global. Ações pedagógicas e atividades de educação ambiental em escolas. Formação de educadores/as ambientais.

  1. Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva: Práticas Pedagógicas e o Processo de Ensino e Aprendizagem de Alunos com Necessidades Educacionais Especiais

Inclusão escolar e direitos. Demandas por inclusão e por qualificação profissional. Reconhecimento da diversidade humana presente em cada sala de aula, considerando a diferença como elemento favorável ao ensino. Relações entre diferença e deficiência. Conceituação de necessidades educacionais especiais e a relatividade do termo. Reflexão sobre a inclusão de pessoas com necessidades educacionais especiais em turmas regulares, vislumbrando caminhos para a aprendizagem de cada aluno. Estudos e pesquisas tendo o campus da escola e da sala de aula como locus de análise, reflexão e prática/intervenção.

  1. Educação e transformação em Paulo Freire

Quem foi Paulo Reglus Neves Freire. Concepções de educação na visão freireana. O que é educação popular. Experiências da década de 1960 e a contribuição para a educação popular. Seus interlocutores. Contribuições de Paulo Freire para a educação na atualidade.

  1. Educação Matemática Crítica na Educação Básica

Educação Matemática e responsabilidade ética. Educação Matemática e diversidade cultural. Educação Matemática e relações de poder. Educação Matemática e justiça social. Matemática em ação.

  1. Educação para as Relações Étnico-raciais no Ensino Básico

História e memória dos movimentos negros e indígenas e a educação; Lei 10639 e 11645 e experiências das políticas públicas de promoção da igualdade étnico-racial na educação básica no Brasil; Infâncias e juventudes no contexto histórico e social das diferenças étnico-raciais; Igualdade e diferença – conceituação e currículo; Formação de professores e produção de conhecimentos pedagógicos para o ensino de história e cultura afro-brasileira, africana e indígena.

  1. Educação, Saúde e Ambiente

Aspectos históricos das relações entre educação, saúde e ambiente. Desastres naturais e vulnerabilidade social. Qualidade de vida e sustentabilidade ambiental e em saúde. Justiça ambiental e saúde no Brasil. Desenvolvimento e racismo ambiental. Educação intercultural e práticas pedagógicas em saúde e ambiente em diferentes espaços educativos.

  1. Ensino de História para crianças dos anos iniciais do Ensino Fundamental

A História como objeto de ensino e aprendizado para crianças dos anos iniciais. O saber histórico e a construção conceitual nos anos iniciais do ensino fundamental de noções de fato histórico, de sujeito histórico e de tempo histórico. Contextos históricos e modos de vida, o tempo presente e sua relação com os tempos passados. O espaço e o tempo e as transformações históricas. Memória individual e coletiva e suas relações com a história. Patrimônio histórico material e imaterial, estudo, experiência e registro. História e imagem. História e literatura. A História como eixo de projetos de trabalho interdisciplinares nos anos iniciais. Problematização, análise crítica da realidade, pesquisa, trabalho de campo e produção de leitura e escrita como procedimentos de ensino e aprendizagem em História nos anos iniciais. A Lei 11.645/08 de ensino de história e cultura dos povos africanos e indígenas nos anos iniciais, questões de ensino e de políticas públicas.

  1. Espaços educativos não formais no ensino de História: entre memórias e identidades

Problematizar e conceituar espaços educativos não formais. Relacionar espaços educativos não formais ao ensino de história particularmente aos museus comunitários e ecomuseus, dando ênfase à construção da história e memória locais e ao possível fortalecimento identitário. A dimensão educativa dos museus tradicionais, comunitários e ecomuseus. Analisar os “lugares de memória” como espaços educativos não formais relacionando-os aos movimentos sociais e à produção de saberes. As parcerias com a escola.

  1. Estatística e suas aplicações em espaços escolares

Origens históricas da Estatística. Introdução às ideias básicas do método estatístico. Importância e aplicação dos conceitos básicos da estatística, tanto descritivos quanto inferenciais, na análise de situações e problemas da realidade educacional e também de outros contextos. Análise de Indicadores de desempenho da dinâmica do fluxo escolar (evasão, repetência, aprovação, etc.). A estatística como instrumento de pesquisa educacional.

  1. Etnomatemática: fundamentos, perspectivas e desafios na Educação Básica

Etnomatemática na perspectiva de uma Tendência de pesquisa em Educação Matemática. Fundamentos e atravessamentos teóricos da Etnomatemática. Diferentes correntes teóricas em Etnomatemática. Etnomatemática como abordagem metodológica no Ensino Básico.

  1. Formação de Professores para a Educação Básica: O Ensino de Ciências da Natureza

Aspectos históricos e princípios gerais da formação docente. Saberes e práticas docentes. Conhecimentos e a didática das ciências. Modalidades didáticas e o ensino de ciências e biologia: coleções didáticas, atividades laboratoriais e experimentais, atividades de campo, projetos e tecnologias. Materiais didáticos para o ensino de ciências e biologia na educação básica.

  1. História da Matemática na Educação Básica

Introdução à História da Matemática da Antiguidade aos dias atuais. História da Matemática como Metodologia de Ensino para a Educação Básica. Aspectos História da Educação Matemática no Brasil.

  1. Indicadores Sociais e Condições de Educabilidade no Rio de Janeiro

Desigualdades e indicadores sócios educacionais fluminenses – Construção e evolução histórica. Formas de escolarização e sociabilidade – Projetos e tensões entre o poder público e a sociedade civil. Sociedade e Educação na região metropolitana do Estado do Rio de Janeiro. Oportunidades educacionais e formação de professores na cidade do Rio – questões atuais.

  1. Instrumentação para o Ensino das Ciências Naturais em Espaços Escolares e Extraescolares

A natureza das Ciências e o Ensino das Ciências Naturais no contexto escolar. Trabalhando a natureza do método científico com os alunos. Propostas de atividades de participação ativa dos alunos na construção do significado do Conhecimento Científico. Os conhecimentos biológicos, físicos, químicos, geológicos e astronômicos e a interdisciplinaridade. A Prática Pedagógica e o Alfabetismo Científico. A problemática ensino-aprendizagem em Ciências. A participação ativa dos alunos: desenvolvimento do interesse, da criatividade e do espírito crítico e reflexivo. Metodologias, recursos e produção de materiais didáticos para o ensino de ciências naturais. Atividades nos espaços escolares e extraescolares. Atividades laboratoriais.

  1. Interdisciplinaridade no Ensino e Formação Docente

Aspectos históricos sobre a disciplinarização dos saberes.  Interdisciplinaridade, multidisciplinaridade e transdisciplinaridade. Integração e interdisciplinaridade no ensino. Projetos pedagógicos e práticas interdisciplinares na escola. Processos formativos em perspectiva interdisciplinar.

  1. Jovens e adultos em espaços escolares: avanços, desafios e possibilidades

Contexto histórico da Educação de Adultos e da Educação de Jovens e Adultos no cenário brasileiro. Avanços ocorridos no campo em tela e a constituição da EJA como modalidade da Educação Básica. Jovens e adultos e a perspectiva do direito público subjetivo à educação. Trajetórias de pessoas jovens e adultas nas instituições escolares que oferecem a Educação Básica. Desafios e possibilidades que se anunciam no cenário do século XXI.

  1. Jovens, Adultos e Idosos no Cotidiano da Escola: Concepções e Identidades Plurais

Jovens na Educação de Jovens e Adultos. Adultos (e Idosos) na Educação de Jovens e Adultos. Juventudes: concepções e abordagens no cotidiano da escola. Adultos (e Idosos): concepções e abordagens no cotidiano da escola. Relação entre Jovens, Adultos (e Idosos): Identidades Plurais. Contexto intergeracional. Relações entre jovens e adultos (e idosos) no cotidiano dos espaços educacionais.

  1. Linguagem visual, comunicação e ensino (aprendizagem)

Conceitos básicos: língua e linguagem, texto, textos verbais e não-verbais. Linguagem visual. O campo da semiótica: relações entre o verbal e o não-verbal na produção de sentido. Experiência, percepção, sensibilidade: significação. Intertextualidade. Parâmetros de produção de texto e leitura: universalidade, intencionalidade, subjetividade. Definição de objetos de estudos em linguagem e linguagem visual, e aplicações no estudo de questões no campo do ensino.

  1. Linguagens e narrativas no ensino de História

Desenvolver a reflexão acerca dos estudos contemporâneos sobre a questão da linguagem e da narrativa histórica, considerando diferentes suportes, em especial os midiáticos, e sua atual problematização no ensino de história. Partindo da definição contemporânea de “Didática da História pelos Estudos Históricos, a disciplina busca discutir a noção contemporânea de história pública como situada em zona fronteiriça entre os campos da história, da comunicação social e das expressões artísticas da contemporaneidade. Importa, portanto, considerar, no âmbito das práticas e instituições sociais, as narrativas produzidas por alguns meios de comunicação social: imprensa, televisão, cinema e espaços de exposição, bem como seus produtos: periódicos, programas televisivos e artes em geral (especialmente artigos de divulgação e documentários, literatura, música, artes plásticas, filmes) e sua inter-relação com a narrativa produzida pela história escolar. Como referenciais teóricos do campo da história estão a memória e a cultura histórica.

  1. Literatura infantil e experiência estética

Leitura e experiência. O conceito de estética e sua relação com o trabalho com a literatura no cotidiano escolar. Dialogismo e produção de sentidos: compreendendo a Literatura do ponto de vista da teoria da enunciação. O leitor e o texto: caminhos de produção de sentidos. O contexto da produção da Literatura Infantil no Brasil. História da Literatura Infantil. Sociedade e consumo. Gêneros textuais.

  1. Matemática nos anos iniciais do EF: possibilidades curriculares

Caracterização do conhecimento matemático. Matemática: uma história de necessidades e usos. Relações entre conhecimentos e culturas. Estudos culturais, multiculturalismo e matemática. Questões do ensino de matemática nos anos iniciais: currículo, saber/ conhecimento escolar, saber/ conhecimento científico e relações entre conhecimento e cultura. O ensino de matemática e a construção da cidadania. Construindo currículos multiculturais: aprendendo e ensinando etnomatemáticas. Interatividade, jogo e ludicidade no ensino de matemática.

  1. Mediação Tecnológica e Ensino

Design: design instrucional, design instrucional contextualizado, esferas do design; gêneros digitais; gêneros textuais; produção de material didático: tecnologia, softwares e ambientes de aprendizagem virtuais; mediação: tipos e estratégias de mediação, ações pedagógicas e de suporte, mediação visível e invisível, interação, ferramentas de comunicação e de produção; avaliação em contextos digitais.

  1. Metodologia Científica e Ensino

Saber comum e saber científico; verdade, evidência e certeza; o método científico; método indutivo; método dedutivo; método hipotético-dedutivo; tipos de explicação científica; análise e síntese; a importância dos modelos em ciências; ciência e refutabilidade; métodos das ciências humanas; elaboração da pesquisa e tipos de pesquisa; hipóteses; conceito de variável; terminologia científica; discussão de artigos científicos e/ ou divulgação científica; escolha do tema; estrutura da monografia. 

  1. Metodologia da Pesquisa

Procedimentos Didáticos: leitura, análise de texto e seminário; -Pesquisa Bibliográfica e Resumos: fases da pesquisa bibliográfica, fichamentos e resumos;-Métodos de Pesquisa: aspectos teóricos e conceituais – conceitos base; construção do conhecimento; – A Pesquisa Científica: tipos de pesquisa quanto à abordagem, à natureza, aos objetivos, aos procedimentos; – A Construção na Pesquisa: condutas na pesquisa; processo de elaboração da pesquisa científica – os eixos e as etapas da pesquisa; – Aspectos éticos relacionados à pesquisa, plágio; – Técnicas de Análises de Dados; – Estrutura do Projeto de Pesquisa. 

  1. Modelos e Práticas de Gestão na Escola

Gestão, Administração, Gestão Educacional e Gestão Escolar: concepções fundantes. A Escola Básica e suas caracterizações. A Escola Básica e sua Gestão: afastamentos e entendimentos da comunidade escolar. Os modelos de Gestão Escolar, características, limitações e potencialidades. Relação escola/comunidade e seus desafios. Atores educacionais e processos participativos pautados em projetos escolares e comunitários. Avaliação da escola por meio de da produção de indicadores e de redes coletivas de socialização escolar.

  1. O Conceito de Experiência no Cotidiano Escolar

Problematizar circunstâncias, vivências e contextos escolares. Investigar potencialidades do conceito de experiência na produção de outras lógicas para/no cenário educacional, principalmente da matemática.

  1. O Ensino das Ciências da Natureza na Educação Básica em uma Perspectiva Multidisciplinar

São abordados Tópicos de Física relacionando seus conceitos e fenômenos com a Química, a Biologia e a Geociência para um trabalho multidisciplinar em Ciências da Natureza. Algumas sugestões são: as transformações e as conservações; átomos e ligações químicas, características e constituição; astronomia e cosmologia; calor e temperatura; questões ambientais. Os documentos oficiais e as orientações curriculares serão considerados na escolha dos Tópicos. Aulas práticas envolvendo os Tópicos abordados serão fundamentais na realização da disciplina.

  1. O Ensino de Física na Educação Básica – Processos e Sequências de Ensino e Aprendizagem

Esta disciplina tem um caráter aplicado, ou seja, seu foco será diretamente os processos de ensino  e aprendizagem em sala de aula. Algumas propostas são: preparação de tutoriais a partir da identificação de dificuldades dos alunos na aprendizagem de um determinado tópico de Física; a construção de sequências de ensino-aprendizagem; elaboração de uma Unidade de Ensino Potencialmente Significativa. Atividades práticas e ensino em espaços não formais poderão fazer parte da disciplina.

  1. Produtos Educacionais, produções tecnológicas e recursos didático-formativos

Definição e conceituação dos diversos tipos de produto; produto como materialidade das ideias e das pesquisas em ensino; as mídias como linguagens na produções educacionais; TIC’s, tecnologias impressas, produção bibliográfica e o processo de ensinar e aprender; produto e as exigências previstas nas normas técnicas; suportes de comunicação e uso social dos produtos criados; produto, aplicabilidade educacional e validação científica; material didático, material instrucional, materiais artísticos e materiais culturais e os diferentes suportes de materialização dos conteúdos; EAD como modalidade de ensino; materiais audiovisuais e seus usos nas modalidades de EAD e no ensino presencial; o professor como leitor e escritor e os produtos potencializadores da função da leitura e da escrita; a participação de múltiplos profissionais de áreas diferentes na elaboração de produtos; autoria, direitos autorais, produção intelectual, patente e registro de produtos; criação de mecanismos de acompanhamento e continuidade dos usos dos produtos do PPGEB.

 

  1. Por uma didática intercultural – lidar com a diferença na escola

Educação, escola e culturas. Multiculturalismo e educação. Identidade e diferença. Questões de gênero e etnia. Diferença cultural e Direitos Humanos: tensões e perspectivas. Escola e violência. Da didática instrumental à didática intercultural: questões epistemológicas. Por uma didática intercultural: a produção do conhecimento didático. Escola e ensino.

  1. Sociologia Figuracional e Educação: Leituras de Norbert Elias

A sociedade como teia de indivíduos interdependentes. O processo civilizador como um processo social e psicossocial de longo prazo baseado na transmissão intergeracional de experiências aprendidas. Mudanças nos níveis de hábitos, personalidade e padrões sociais e o aumento das cadeias de interdependência. Aumento da pressão social sobre as pessoas para o autocontrole de seus sentimentos e comportamentos em público. O equilíbrio entre restrições externas e o autocontrole. O limiar cada vez maior de repugnância e a crescente sensibilidade na sociedade contemporânea.

  1. Sustentabilidades para a Educação Básica

Noções e conceitos de ambiente e sustentabilidade. O contexto socioambiental contemporâneo e suas implicações. A Escola como ambiente. A Escola Básica como espaço-tempo de promoção de sustentabilidades (ecológica, social, política e individual). A Educação ambiental no Brasil e suas vertentes. Construção coletiva de projetos e ações educativas ambientais para uma sociedade sustentável: cuidados, necessidades e perspectivas. Unidades de partilha de vida e parcerias da escola com seu entorno. Importância da ecologia da ação nos projetos de sensibilização e participação da comunidade escolar. Principais abordagens investigativas sobre sustentabilidade.

  1. Tecnologias educacionais e tecnologias da imagem no Ensino – consumo e crítica

Técnica, tecnologia e relações sociais. Tecnologias da imagem: o universo da produção industrial e o acesso da escola a esses bens; domínio técnico, sociedade e níveis de consumo. Tecnologias, multimodalidade textual e mídias. O Impacto das tecnologias da imagem no ensino/aprendizagem no Ensino Fundamental. Inovação, implementação e sustentabilidade em tecnologia educacional. Definição de objetos de estudos em tecnologias educacionais e tecnologias da imagem: aplicações no estudo de questões no campo do ensino.

  1. Tópicos Especiais I

Disciplina de ementa variável

ATIVIDADES OBRIGATÓRIAS

  1. Atividade de Pesquisa I

Participação nas atividades do grupo de pesquisa do qual participa o orientador de dissertação, segundo plano de trabalho por ele definido. 

  1. Seminário de Dissertação I

Discussão acerca dos enfoques teórico-metodológicos e temáticos, centrada no desenvolvimento das dissertações em processo de elaboração no interior de uma linha de pesquisa, com ênfase na discussão sobre os problemas de pesquisa e o suporte teórico-metodológico. Produção do texto ao exame de qualificação.

  1. Atividade de Pesquisa II

Participação nas atividades do grupo de pesquisa do qual participa o orientador de dissertação, segundo plano de trabalho por ele definido.

  1. Seminário de dissertação II

Discussão acerca de enfoques teórico-metodológicos e temáticos centrada no desenvolvimento das dissertações em processo de elaboração no interior de uma linha de pesquisa, com ênfase na discussão sobre os percursos metodológicos de investigação e a análise de dados. Processo de produção do texto da dissertação.

  1. Exame de qualificação

Exame de qualificação é uma atividade obrigatória do Programa.

  1. Estágio em docência

Desenvolvimento de atividades práticas propostas pelo orientador com vistas à formação para a docência no ensino superior.

  1. Defesa de dissertação

Desenvolvimento de atividades práticas propostas pelo orientador com vistas à formação para a docência no ensino superior.